sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Cultura e identidade num mundo cada vez mais sem fronteiras

A Globalização, através dos meios de comunicação ,está diminuindo as distâncias entre povos; isto é um fato positivo. Mas, ao mesmo tempo está criando outro fato que pode se tornar perigoso: a perda da identidade cultural dos povos e a massificação dos hábitos e costumes. A mídia nos massacra diariamente com propagandas em que destacam as vantagens de uso desse ou daquele produto; incorporou-se ao vocabulário das pessoas palavras de uso internacional; os hábitos alimentares e de vestuário, uniformizam a juventude e mesmo o adultos no mundo inteiro (o uso do jeans, o fast-food),o culto ao corpo, o mesmo tipo de filmes (cinema e televisão ), a violência interna nos países (atentados, guerrilhas, etc),hoje fazem parte do dia-a dia das pessoas, que aos poucos vão esquecendo sua identidade, o passado histórico de cada povo, na tentativa de unificação num mundo que corre acelerado, para que? O Brasil também está entrando nesse processo. Os nossos jovens se sentem atraídos pela cultura, hábitos e costumes estrangeiros em detrimento de nossa própria identidade. Um povo como o nosso ,com tradições e heranças culturais tão ricas, que construiu sua identidade de forma única e que ocupa um lugar tão importante na América Latina, não pode esquecer suas raízes. Cabe à escola resgatar e reviver toda uma tradição cultural, sem com isso deixar de incorporar ,é claro, as novas tecnologias visando-o desenvolvimento que nos coloque em pé de igualdade com outros países que também estão crescendo. Mas não podemos apagar de nossa memória, as nossas origens. O brasileiro precisa ter orgulho de ser brasileiro, não apenas quando merecemos destaque por feitos esportivos, mas ter orgulho sempre.

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