sábado, 1 de dezembro de 2007

O Centro da cidade do Rio de Janeiro visto de perto

CAMINHADA CULTURAL
FAMÍLIA REAL – 1º e 2º IMPÉRIO

1. IGREJA DE SÂO JOSÉ - a capela que existia no local, em 1659, foi Matriz da Sé do Rio de Janeiro. O prédio atual foi terminado em 1969. Fachada em estilo colonial e interior em estilo neo-clássico. Foi restaurada recentemente. É famosa pela imagem “ Êxtase de São José”, atrás do altar-mor.

2. PALÁCIO TIRADENTES - restaurado recentemente, a sede da Assembléia Legislativa, foi construída em 1922. No local funcionou a Casa de Câmara e Cadeia, onde em 1792, esteve preso Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Os arquitetos Arquimedes Memória e Couchet queriam que o prédio, que no início abrigou a Câmara dos deputados da República, se parecesse com um templo grego. Por isso incluíram as 6 colunas frontais de 12m de altura.

3. ESTÁTUA DE TIRADENTES - data da década de 1920, em frente ao prédio da Assembléia Legislativa, onde Tiradentes ficou preso até seu enforcamento.

4. PRAÇA XV DE NOVEMBRO - era o coração da cidade no séc. XVI. Chamou-se a princípio Terreiro da Polé, pois nele foi instalado o Pelourinho ( polé para o povo ). Seu nome oficial era Rossio do Carmo. O vice-rei Luis de Vasconcelos construiu o cais com o chafariz, sendo nele o desembarque obrigatório. Foi ali que D. João pisou no Brasil. Ficou conhecida como Largo do Paço, removendo-se o pelourinho para o Rossio Pequeno ( Praça Tiradentes ). Era o burburinho da cidade. Em 1894, passou para Praça XV de Novembro, após a Proclamação da República. Hoje em dia, na Praça XV funciona a estação das Barcas, que ligam RJ a Niterói, Ilha do Governador e Paquetá.

5. ESTÁTUA DE D. JOÃO VI - oferecida pelo Governo de Portugal, foi inaugurada em 1965, nos festejos do IV Centenário.

6. PAÇO IMPERIAL – construção dos padres carmelitas, onde em 1700, o Governo do Rio de Janeiro adquire dos padres, as terras situadas no lugar para a instalação de armazéns reais que, a partir de 1743 são reformados e ampliados, abrigando a Casa dos Governadores. Em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa, a casa transforma-se em Paço Real e a praça adquirindo o nome de Largo do Paço passa a testemunhar importantes momentos da história do Brasil, como o Dia do Fico ( 09/01/1822 ) , as coroações de D. Pedro I e D. Pedro II e a extradição da Família real. Hoje em dia, funciona no local um centro cultural com restaurantes, exposições temporárias e manifestações musicais.

7. O CHAFARIZ DA PIRÃMIDE - obra de Mestre Valentim, executada em 1789 para receber água do Rio carioca, vinda do Morro de Santa Teresa através do Aqueduto da carioca, desviada por canos de pedra por toda a Rua do Cano ( atual 7 de setembro ) até alcançar o chafariz do Largo do Paço, localizado à beira mar que servia para abastecer navios. Todo feito em pedra gnaisse ( pedras do Morro do Corcovado e Pão de Açúcar, típica do Maciço da Tijuca) do Brasil. No topo a esfera armilar em bronze. Tombado pelo Patrimônio Histórico. Foi restaurado em 1970 e a última reforma foi em 1999.

8. ESTÁTUA DO GENERAL MANUEL LUIS OSORIO – também chamado de Marques de Herval. Fundida em bronze de canhões tomados dos paraguaios. Feita por Rodolfo Bernadelli. No pedestal, está o corpo embalsamado do General Osório. Não está de botas pois não podia mais calçá-las devido a sofrimentos na Batalha de Tuiuti e Avaí.

9. CONVENTO DO CARMO ( FACULDADE DE DIREITO CÃNDIDO MENDES ) - o prédio pertencia à Ordem dos Carmelitas. Quando a corte se transferiu para o Brasil, foi pequeno o Palácio dos Vice – Reis, sendo assim, os carmelitas obrigados a ceder seu convento para moradia da Rainha D. Maria I. Observar as janelas, uma é fechada com cimento e sempre foi assim, onde ficava D. Maria, a Louca. Dali ela saía para beber as “águas da rainha” no Cosme Velho – daí surgiu a expressão “ Maria vai com as outras “. D. Maria veio a falecer no Convento. Em 1857, resolveu-se prolongar a Rua do Cano ( atual 7 de setembro ) até a praça, para isso demolindo parte do edifício que era colado à Igreja. Foi construído um passadiço entre o Convento e a Capela Imperial. Foi restaurado e é a atual Faculdade de Direito Cândido Mendes.

10. IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO DA ANTIGA SÉ – construída entre 1761 e 1808, foi a primeira catedral da Cidade. Entre 1808 e 1889 elevou-se à capela Imperial. Por isso, assistiu a Coroação de D. Pedro I e ao batizado e casamento da Princesa Isabel. Guarda uma urna com parte das cinzas de Pedro Álvares Cabral, colocada ali em 1903. Os santos de pau oco com cabelo das virgens da corte. Planta em cruz latina.

11. IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO – interior repleto de entalhes barrocos, foi construída entre 1755 e 1770. Os campanários são de 1850. Destaque para o altar-mor, lavrado em prata e a capela do noviciado, pintada em ouro branco.

12. ARCO DOS TELLES / TRAVESSA DO COMÉRCIO / CASA DE CARMEM MIRANDA - último arco colonial da cidade, passagem para o antigo palacete dos Telles de Menezes. Foi totalmente destruído por um grande incêndio em 1790. É o acesso da Praça XV para a Travessa do Comércio, onde se encontra um dos melhores conjuntos de casario assobradados do Rio de Janeiro. A casa de Carmem Miranda é a de número 13.

13. TRECHO DA RUA DO OUVIDOR – trecho conhecido como Rua da Cruz. No séc. XVIII, os comerciantes locais colocaram um oratório público em homenagem a Nossa Senhora da Lapa.

14. IGREJA DE NOSSA SENHORA DA LAPA DOS MERCADORES – inaugurada em 1750, foi remodelada entre 1869 e 1872. Sua principal atração é o carrilhão de 12 sinos, fabricado em 1872 e uma bala de canhão disparada do navio Aquidabã durante a revolta da Armada, em 1893 para atingir o forte ( atual Santa Cruz dos Militares ) e atingiu a estátua da Religião. Pode-se ver a bala de canhão e a referida estátua ( que caiu de pé e não quebrou ).

15. RUA DOS MERCADORES – reduto e judeus e árabes e forte comércio náutico.

16. ESPAÇO CULTURAL DOS CORREIOS – foi a primeira sede dos Correios. É dotado de três pavimentos interligados por um elevador do início do século de onde se pode obter uma visão panorâmica de todo o ambiente interno. O espaço promove eventos culturais em áreas diversas como teatro, vídeo, música, artes plásticas.

17. CASA FRANÇA BRASIL – construída em 1820 para ser alfândega. Sua fachada neoclássica é amenizada pela graça da elevação alternada dos telhados, o que deixa transparecer o traço elegante do Arquiteto Grandjean de Montigni.

18. CENTRO CULTURAL DO BANCO DO BRASIL - prédio de 1906, estilo neoclássico, foi sede do Banco do Brasil até 1986, transformando-se em pólo cultural e artístico. Biblioteca com cerca de 140 mil exemplares.

19. IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA – construída em fins do séc. XVI e início do séc. XVII, é atribuída ao espanhol Antonio Martins Palma, colhido por uma tempestade quando vinha das Índias, prometendo assim, no primeiro porto, erguer um templo. A porta principal foi fundida na França.

20. RUA PRIMEIRO DE MARÇO – Rua Direita. A rua teve nome trocado em março de 1870, quando se soube que a Guerra do Paraguai acabara no1º dia do mês de março. A idéia surgiu do povo.

21. RUA PRIMEIRO DE MARÇO com RUA DO OUVIDOR - esse trecho era conhecido como Boulevar Carceler, por causa da Confeitaria Carceler ali estabelecida. Primeira sorveteria do Brasil ( importavam o gelo ).

22. IGREJA SANTA CRUZ DOS MILITARES – era um forte militar. A bala que atingiu a Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores era para atingir o Forte. Erguida em 1770 e 1811, teve sua fachada inspirada na Igreja de Gesú, em Roma. Além de quadros que retratam importantes figuras militares, abriga um pequeno museu de arte sacra.

23. TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL – estilo eclético.

24. BECO DOS BARBEIROS – assim chamado porque nele concentraram os profissionais de tesoura no séc. passado. É interessante observar como eram as ruas no século passado.

25. RUA DO CARMO

26. ORATÓRIO DE NOSSA SENHORA DO CARMO

27. RUA SÃO JOSÉ - antiga Rua da Cadeia. Por ela foi exposto o corpo de Tiradentes, para servir de exemplo aos revolucionários.

28. MAC DONALD´S

29. LARGO DA CARIOCA – antiga Rua do Egito, por causa de um oratório público representando a fuga do Egito, depois Piolho, figura popular da cidade. Em 1723, Carioca quando as águas do Rio Carioca vieram jorrar no chafariz construído por Ayres de Saldanha. Em 1895, partiam os bondes para Santa Teresa, propriedade da Cia Ferro Carril carioca, de Eduardo Santos.

30. IGREJA E CONVENTO DE SANTO ANTONIO – uma das mais antigas igrejas dos Rio de Janeiro. Foi construída entre 1608 e 1620 e restaurada em 1972. O convento atual foi erguido em 1780, em cima do original de 1616. A decoração do interior está concentrada na capela-mor, coberta de talhas douradas. Peças de marcenaria executadas por Manuel Setúbal.

31. IGREJA VENERÁVEL DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO DA PENITÊNCIA - construída em terreno doado pelos frades franciscanos ao lado da Igreja de Santo Antonio, o templo tem toda a sua história ligada a este, formando um conjunto representativo da arquitetura colonial brasileira da idade do Rio de Janeiro. Data do início de 1622. Imagens do barroco brasileiro. No terreno externo, há um pátio jardim que através do qual se chega ao Cemitério das Catacumbas, utilizado até 1850.

32. RUA URUGUAIANA – antiga Rua da Vala

33. CONFEITARIA CAVÉ - ponto de encontro de intelectuais e literários.

34. CASARIO LOJA AMERICANA ( contraste arquitetônico ) Alcazar lírico – máximo da vida noturna

35. ALCAZAR LÍRICO - Rua Uruguaiana 45 e 47. É o prédio da Lojas Americanas.

36. IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO E SÃO BENEDITO DOS HOMENS PRETOS - construída em 1700 sob a proteção de Luís Vahia Monteiro, o Onça. Ficou pronta em 1725. Ligou-se ao episódio do Fico. Palco da campanha abolicionista. Foi enterrado Mestre Valentim. Em 26/03/1967 um grande incêndio destruiu a Igreja restando somente a porta e as paredes. No seu pátio, oi permitido aos negros, a partir do séc. XVIII, comemorar os festejos populares que recriavam os cenários e a época do Rei do Congo. Ao lado funciona o Museu do Negro, com peças da escravidão.

37. LARGO DE SÃO FRANCISCO – antigo Real da Sé Nova, criado pelo conde de Bobadela. Recebeu este nome por causa da Igreja. Foi calçado em 1817. Sua utilização mais importante era para depósito de lixo. Do lixo ao estabelecimento de cocheiras foi um pulo. Na segunda metade do século XIX, o local teve várias cocheiras importantes, que se tornavam necessárias por causa do desenvolvimento dos transportes.

38. IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA – iniciada a construçãp em 1756 e concluída em 1801. Destaque para a talha da Capela de Nossa Senhora da Vitória. Obra barroca do Mestre Valentim e a imagem de São Francisco.

39. IFICS – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ ( Escola Politécnica ) o destino inicial seria uma nova catedral. Início em 1749 mas parou em 1752; recomeçou em 1796, parando um ano depois. Quando D. João chegou em 1808, só havia alicerce e um arcabouço. Em 1810, instalou-se a Academia Real Militar. Em 1851, dividiram a Academia e a parte civil recebeu o nome de Escola Politécnica. Seu primeiro diretor foi o Visconde de Rio Branco. Iniciou o estudo de engenharia civil no Brasil. Ali, Paulo de Frontin, deu o pontapé inicial em sua monografia: água encanada em 6 dias. D. Pedro, que estava assistindo a apresentação, foi dos poucos que deu credibilidade. Em 1937 passou a ser escola Nacional de Engenharia.

40. ESTÁTUA DE JOSÉ DE BONIFÁCIO – iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Inaugurada a 07/09/1872. Feita por Luis Rochet. Degrau de pedra com basamento de mármore do Jura ( mármore da Alemanha ), que sustenta um pedestal octógono de bronze, tendo nos ângulos as figuras da Justiça, Integridade , Poesia e Ciência. Na inauguração, o orador foi Joaquim Manoel de Macedo.

41. RUA LUÍS DE CAMÕES – 1º Conservatório de Música do Rio de Janeiro; atual Centro de Artes Hélio Oiticica.

42. REAL GABINETE PORTUGUES DE LEITURA – fundado em 1837, o Gabinete passou a ocupar o prédio em 1887. Estilo manuelino ( com figuras de pedras e flores aplicadas a portas e gamelas ). Acervo de 350 mil livros. Tombado em 1970 para preservação do patrimônio, com obras dos séculos XVI, XVII e XVII. As estátuas do Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e Luís de Camões são de autoria de Simões de Almeida.

43. AVENIDA PASSOS – IGREJA NOSSA SENHORA DA LAMPADOSA - organizada e construída pelos escravos. A invocação dessa padroeira dos escravos provém da Ilha de lampedusa, no Mediterrâneo. Últimos momentos da vida de Tiradentes, foi lhe concedida a graça de ouvir uma missa que ali rezava às 10h . Perdeu sua originalidade pela reforma ocorrida em 1936.

44. PRAÇA TIRADENTES – brejos e alagadiços habitados por ciganos exilados de Portugal. Ficou conhecido como Campo dos Ciganos. Comunicavam-se com a cidade através da Rua do Egito e depois Rua do Piolho ( atual Rua da Carioca ). O vice-rei Luís de Vasconcelos, iniciou o aterro em 1791. Foi para onde o pelourinho da Praça XV foi transferido. Na esquina da Rua do Sacramento ( Av. Passos ) morou José Bonifácio ( no início do século era o famoso Bar Braguinha; não existe mais o prédio ). Em 21/02/1890 passou a ser chamada Tiradentes em memória ao herói, que foi enforcado próximo. Ponto mais movimentado da cidade e boêmia.

45. TEATRO JOÃO CAETANO – Fernando José de Almeida, barbeiro da Corte, obteve um terreno e construiu um teatro. Deu o nome de Real Teatro de São João, a 12/10/1813., aniversário de D. Pedro . Tornou-se lugar favorito de reuniões elegantes e políticas; D. Pedro apresentou-se pela primeira vez trajando verde e amarelo. Em 1824 tomou o nome de Imperial Teatro de São Pedro de Alcântara. Em 1851 e 1856 sofreu dois grandes incêndios. Em 1920, a Prefeitura demoliu para surgir o atual teatro, inaugurado em 1923.

46. ESTÁTUA DO ATOR JOÃO CAETANO - estátua de bronze, fundida em Roma a 03/05/1891. veio para frente do Teatro em 1916.

47. MONUMENTO A D. PEDRO I – a idéia partiu do redator do jornal Despertador Constitucional, em 1824. Em 07/09/1854, por proposta de Hadock Lobo aprovou-se a construção. Inaugurada em 30/03/1862. Louis Rochet, de Paris, fez a fundição. Obra de João Maximiniano Mafra. Apresenta alegorias indígenas simbolizando os Rios Amazonas, Paraná, Madeira e São Francisco ; armas do império e a inscrição: “ A D. Pedro I gratidão dos Brasileiros.”

48. TEATRO CARLOS GOMES - estilo Art-décour; início do século XIX.

49. PALACETE DO BARÃO DO RIO SECO – onde havia os maiores bailes do Rio de janeiro. O arco era a entrada dos tílbures e foi a sede do Fluminense.

50. ESCOLA MUNICIPAL TIRADENTES – onde Tiradentes foi enforcado.

51. MUSEU DO CORPO DE BOMBEIROS – prédio de 1908, estão expostas relíquias da corporação, como a carroça-pipa puxada por burros de 1856 e a primeira ambulância do Corpo de Bombeiros, de 1899.

52. PRAÇA DA REPÚBLICA – até o século XVIII não passava de um grande areal. Os irmãos Santanna levantaram uma capela, ficando conhecido como Campo de Santana. Servia para lavadeiras que estendiam suas roupas, e para reunião de desocupados; à noite, “os tigreiros“ ( escravos que coletavam as fezes das residências ) depositavam o “ tigre “ ( fezes ). O Marquês do Lavradio baixou decreto ordenando que se gritasse “ água vai”, antes de lançarem as fezes pela janela.

53. ARQUIVO NACIONAL – em 1818, D. João VI instalou o Museu Real até 1892, e depois passou para Museu Imperial e depois Nacional. Em 1854, passou por grande reforma ( fachada neoclássica ), excetuando-se as armas imperiais que foram retiradas. Em 1892, com a mudança do museu para São Cristóvão o edifício foi ocupado pelo foro. O arquivo passou a ocupa-lo em 1907. Foi residência do Barão de Ubá, no início do século XIX.

54. CAMPO DE SANTANA – também chamado Campo de São Domingos. Criado em 1880, cenário da Aclamação a D. Pedro I e da proclamação da república. Árvores centenárias ( figueiras, jaqueiras e jequitibás ). Maior área verde no centro da cidade.

55. LARGO DO CACO ( Centro Acadêmico Cândido de Oliveira ) FACULDADE NACIONAL DE DIREITO - situa-se em frente ao Largo do Caco esquina com a Rua Moncorvo Filho ( antiga Rua Areal ). Chácara do rico negociante Anacleto Elias.Comprada por comerciantes baianos para ser presenteada ao conde dos Arcos, último Vice-rei do Brasil. Abrigou o senado do império. A república conservou o senado ali até 1906 quando se transferiu para o palácio Monroe. Jurisdição Militar; o primeiro posto de Saúde do rio de Janeiro. No local foi feito o registro de Chiquinha Gonzaga. Na certidão estava escrito INOCENTE : criança de mãe escrava livre e INGÊNUA: criança de mãe escrava.

56. CASA DA MOEDA – edifício neoclássico. Veio para o Rio de Janeiro em 1699 transferida de Salvador. Instalou-se na Rua Direita onde está o Banco do Brasil. O projeto arquitetônico é de Teodoro Antonio de Oliveira. O início da construção foi em 02/12/1858 e o término em 1868. A planta foi trocada com a do Palácio Residencial do Chile.

57. CASA DE DEODORO DA FONSECA - foi a moradia do Marechal. Serve hoje para uma junta de recrutamento militar e para clube de oficiais reformados.

58. AVENIDA PRESIDENTE VARGAS

59. PALÁCIO ITAMARATY - Itamarati = itamoroti, pedra branca em tupi. Residência do 2º Barão e conde de Itamarati. Projetado pelo arquiteto Beltzi. Foi sede do Ministério das Relações exteriores de 1899 a 1970, e ainda é utilizado em festas diplomáticas. O prédio, construído entre 1852 e 1853, tem estilo neoclássico italiano. O escritório do barão do Rio Branco, chanceler de 1902 a 1912, está praticamente intocado.

60. PANTEON DE DUQUE DE CAXIAS – inaugurado em 15/08/1899 no Largo do Machado tendo sido transferido para a frente do Ministério do Exército, na mesma época que se concluía o edifício. Autoria de Adolfo Bernadelli e foi fundido nas oficinas e armas, além do túmulo com seus restos mortais e de sua esposa.

61. EDIFÍCIO CENTRAL DO BRASIL – o atual prédio em estilo moderno substitui o antigo da estrada de Ferro Pedro II e foi levantado no estado Novo ( década de 30 ), projeto de Roberto Magno de Carvalho. Na Torre está instalado um relógio de 4 faces, o maior do mundo.

62. COLÉGIO D. PEDRO II – na Avenida Marechal Floriano, antes chamada Rua Larga de São Joaquim. Sua origem prende-se ao Colégio dos Órfãos de São Pedro, de 1739. Com a chegada da corte ( 1808 ), o prédio foi requisitado para alojamento de tropas. D. Pedro I o restabeleceu como Seminário São Joaquim. Ao passar para a Câmara entrou em decadência e foi Bernardo Pereira de Vasconcelos, Ministro do II Império que deu origem à nova organização. Incumbiu Grabdjean de Montigny de realizar a restauração e o batizou de Colégio Pedro II em 25/03/1838. O primeiro reitor foi Frei Antonio de Arrábida.


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